quarta-feira, 12 de junho de 2013

Pesquisadores mineiros desenvolvem novos métodos de captação de energia solar

                                                                                                            Foto: Agrosoft Basil

Com apoio do Governo de Minas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado (Fapemig), uma equipe de pesquisadores de Belo Horizonte desenvolveu uma tecnologia que transforma pedaços de plástico transparente, fino e flexível em painéis de energia solar. A novidade representa uma pequena revolução na forma de gerar energia limpa a partir da luz do sol.

Em vez das grandes e pesadas placas de silício, que precisam ser instaladas sobre telhados ou em grandes áreas de terra, o plástico pode simplesmente ser aplicado em janelas ou fachadas de edifícios, convertendo a luz recebida em eletricidade. A iniciativa foi idealizada pela CSEM Brasil, instituição criada em 2007, na capital mineira.

Os chamados plásticos solares são feitos com células fotovoltaicas orgânicas, um material à base de polímeros e plástico que pode, segundo os pesquisadores envolvidos no projeto, movimentar bilhões de dólares nos próximos anos em todo o mundo só com a fabricação da nova geração dos painéis solares.

Apenas três centros na Europa e nos Estados Unidos voltados à chamada eletrônica orgânica impressa chegaram ao estágio de produzir esse tipo de painel em filme plástico. No exterior, já foram feitos alguns testes comerciais e o produto está prestes a entrar no mercado, mas os processos de cada centro de pesquisa são guardados a sete chaves. 

A eletrônica orgânica tem algumas aplicações já conhecidas, como baterias, telas e memórias, mas a equipe do CSEM Brasil concentrou-se em painéis solares. As possibilidades de uso do novo painel solar de plástico são inúmeras. Vão desde revestir prédios, aeroportos, estádios e capotas de carro até deixar milhares de pedaços de plástico boiando nas águas de usinas hidrelétricas.



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