segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Campanha de vacinação protege avicultura de subsistência em Bandeira, no Vale Jequitinhonha

 
Um projeto que incentiva a prevenção de doenças graves em galinhas, muitas vezes fatais, vem desde abril reduzindo o índice de mortalidade dessas aves em algumas comunidades rurais de Bandeira, no Vale do Jequitinhonha. A informação vem do escritório local da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG).  A empresa desenvolve, em parceria com o município, uma campanha de vacinação contra duas das principais doenças que podem acometer essas aves domésticas. 
 
 “Esse é um trabalho preventivo contra as doenças Bouba Aviária e Doença de Newcastle. A prefeitura fornece as vacinas para essas doenças e nós ensinamos como se faz a aplicação das doses. Reunimos um grupo de interesse na comunidade e damos um curso. Informamos sobre a doença, os sintomas, o tratamento. Após a palestra, fazemos uma demonstração com a vacina, imunizando as galinhas caipiras da comunidade”, explica o extensionista agropecuário da Emater-MG, Mateus Queiroz. 
 
A iniciativa, que também inclui a orientação técnica para o manejo e obtenção de uma produção com boa qualidade de carnes e ovos, já conseguiu imunizar cerca de 500 aves em cinco comunidades rurais, beneficiando entre 40 a 50 famílias locais, segundo Queiroz. “Vamos repetir as doses num prazo de seis meses. A meta é contemplar todas as 11 comunidades rurais de Bandeira até o final deste ano, fazendo a profilaxia de 1.100 aves”, afirma o extensionista agropecuário. O escritório da Emater-MG de Bandeira atende em média cerca de 900 agricultores familiares. 
 
De acordo Mateus Queiroz, embora a bovinocultura de leite e corte seja a principal atividade econômica do município, a avicultura cumpre importante papel social em Bandeira, pois é fonte de renda e alimentação da agricultura familiar. “O agricultor já tem o hábito de seguir as campanhas de vacinação de aftosa e de raiva bovina, então já sabe a importância deste trabalho preventivo, que pode ser expandido também para a avicultura de subsistência”, justifica. Segundo Mateus,  a ação está permitindo que não ocorram mortes de nenhuma ave nas comunidades atendidas.


Fonte: Emater-MG

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