quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Governo de Minas aumenta 10% no preço pago ao produtor do Programa Leite pela Vida


O Governo de Minas elevou em 10% o preço pago pelo litro de leite ao produtor rural fornecedor ao Programa Leite pela Vida, que distribui o alimento básico em parceria com o Governo Federal a crianças, gestantes, nutrizes e idosos carentes nas regiões Norte e Nordeste do Estado.

Incidente a partir de 1º de julho, o aumento de R$ 0,85 para R$ 0,93 a ser pago por litro de leite ao produtor da agricultura familiar foi concedido com recursos próprios do Governo do Estado, referentes à sua contrapartida no programa.

Após várias reuniões técnicas, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas (Sedvan) obteve anuência para aplicar a necessária correção, junto à Secretaria Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sesan), vinculada ao Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS).

Importância

O secretário da Sedvan, Gil Pereira, tem enfatizado desde o início da sua gestão a importância estratégica regional de garantir a execução do Programa Leite Fome Zero – Um Leite pela Vida, não somente pelo seu aspecto social, mas também pela significativa repercussão positiva exercida sobre toda a cadeia produtiva do leite.

“O Governo de Minas identificou a defasagem do preço pago por litro de leite ao produtor da agricultura familiar, por causa dos efeitos da seca intensa que atinge a região. Com recursos da própria contrapartida estadual, o objetivo é garantir a continuidade do Programa Leite pela Vida e pagar preço mais justo ao produtor”, explicou Gil Pereira.

Para sua execução, o Programa Leite pela Vida envolve atualmente cinco mil produtores ligados à agricultura familiar nos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e no Norte de Minas Gerais. Além disso, o beneficiamento do produto mobiliza o trabalho de 42 pequenos laticínios instalados nessas regiões.

Cadeia produtiva

Executado desde o início de 2004, o programa distribui o alimento a crianças com idade entre dois e sete anos completos, gestantes, nutrizes e idosos com mais de 60 anos.

A iniciativa destaca-se também como política pública de inclusão produtiva e ampliação da cadeia do leite, para enfrentamento e redução das desigualdades hoje existentes. “A correção será muito importante como mecanismo de recomposição do preço do litro de leite pago ao produtor, diante da elevação dos custos de produção provocados pela seca”, disse o secretário-adjunto da Sedvan e diretor-geral do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene), Bruno Alencar.


Fonte: IDENE

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