segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Bovinocultura e produção de leite são afetados pela seca em Minas Gerais

Alguns municípios de Minas Gerais estão sofrendo com a falta de chuva em suas lavouras. São 103 cidades, entre as quais São Francisco, Januário e Montes Claros. Regiões agrícolas, as produções locais têm sofrido com o clima. A mais prejudicada é a de leite, que representa cerca de 27% da produção nacional.

Segundo a meteorologista Josélia Pegorim, o mês de setembro tende a ser seco como agosto, que registrou 3,3 mm de chuva em Belo Horinzonte- 76% abaixo da média de precipitação. “A tendência é que a segunda semana de setembro seja marcada por quase ou nenhuma chuva, voltando às condições de tempo seco e quente em Minas Gerais. A chuva só será vista na próxima semana, na quinta-feira atingindo todo o Centro-Sul do Estado”, diz Josélia.

A estiagem tem reduzido a área dos pastos, problema que já vem ocorrendo nos últimos três anos. Para controlar o número de bovinos em relação aos espaços de pastagem, o estado decidiu abater as fêmeas, mas não adiantou. Minas Gerais teve toda sua cadeia bovina desvalorizada pela falta de qualidade, já que não havia uma alimentação equilibrada para os rebanhos. Diante disso, os pecuaristas sentiram a necessidade de realizar aproximadamente 17% de abates para a própria sobrevivência, o que resultou em uma alta dos preços para a venda.

De acordo com o analista de agronegócio Wallisson Lara Fonseca, os pecuários e os que lidam com a produção de leite devem olhar atentamente as necessidades de suas propriedades para gerir melhor. “Para se adquirir uma melhor gestão e com sustentabilidade é preciso trabalhar para manter uma qualidade na matéria-prima , vislumbrando atender o mercado externo, que cada vez se torna mais exigente. E que tem sido uma vitrine para ter como objetivo exportar o leite e não somente continuar no privado”, afirma Wallisson.

Sobre o Grupo Climatempo

O Grupo Climatempo é a maior empresa privada de meteorologia do país. Fornece, atualmente, conteúdo para mais de 50 retransmissoras nacionais de televisão, para rádios de todo o Brasil e para os principais portais. Com cerca de 1.100 clientes, a empresa atua principalmente em dois segmentos: o de agronegócios e o de meios de comunicação. Oferece também conteúdo meteorológico estratégico para empresas de moda e varejo, energia elétrica, construção civil, transporte e logística, além de bancos, seguradoras e indústrias farmacêutica e de alimentos. O Grupo é presidido pelo meteorologista Carlos Magno que, com mais de 27 anos de carreira, foi um dos primeiros comunicadores da profissão no país.




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